Como obter os melhores benefícios para a lavoura de café, aumentando produtividade e qualidade da bebida? Como preservar a microbiota e melhorar as características físicas do solo? Como reduzir custos e tornar os processos mais eficientes?
Para responder essas questões, a Verde convidou Felipe Lemos, consultor em café e sócio-proprietário da AgroRex Soluções Agrícolas; e Bruno Souza, produtor de café, fundador da Academia do Café e 1º Q-grader do Brasil, para a Mesa-redonda: Benefícios do K Forte® para o café.
Realizar um bom manejo nutricional da lavoura de café é um dos desafios que o produtor tem na hora de produzir mais e com mais qualidade. Nesse momento, a escolha dos produtos e tecnologias que ele utiliza fazem a diferença nos resultados obtidos.
Felipe Lemos é consultor em café e sócio-proprietário da AgroRex Soluções Agrícolas, utiliza o K Forte®, fertilizante fonte de potássio, silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês em seu trabalho junto a vários produtores pelo Brasil desde 2016. Ele conta sobre os resultados positivos que obteve com o K Forte®:
“Os resultados que eu venho obtendo me levaram a cada vez mais a apostar forte no K Forte®. O K Forte® deu uma melhoria muito grande nas lavouras onde eu atendo, principalmente na qualidade da bebida. A questão também de saturar o solo numa proporção adequada de cálcio, magnésio e potássio.”
Felipe destaca que nos resultados das análises de extrato de saturação do solo que ele realiza nas fazendas de seus clientes, ele notou uma melhoria das propriedades físicas do solo. Para ele, isso está ligado ao fato do K Forte® não agredir a microbiota, diferente de fertilizantes clorados, como o Cloreto de Potássio (KCl):
“A melhoria na parte física se deu por consequência de uma melhoria na parte biológica do solo. O K Forte® não causa dano na parte da microbiota do solo, então esse solo se torna mais maleável, mais macio, mais rico.”
Bruno Souza, produtor de café, fundador da Academia do Café e 1º Q-grader do Brasil, também utiliza o K Forte® desde 2016. Após uma primeira experiência em uma área reduzida, hoje ele utiliza o K Forte em 100% da sua lavoura em Campos Altos, Minas Gerais.
Bruno fala sobre os resultados positivos no tamanho da peneira do café e concorda com Felipe Lemos sobre a melhoria na microbiota do solo, como os fungos, que são importantes para a fermentação do café:
“O que eu posso dizer fisicamente é que teve um aumento absurdo na peneira. A percentagem de peneira 16 acima aumentou em todas as lavouras. Outra coisa que o Felipe falou que eu concordo é que a microbiota é muito importante. E o cloreto [de potássio] o que ele vai fazer? Ele vai matar os meus fungos.”
Sobre a qualidade da bebida, Bruno Souza acrescenta que, uma vez que o uso do K Forte® preserva a microbiota local, isso ressalta as características próprias dos diferentes tipos de café, trazendo mais valor individual para a bebida:
“O que eu estou sentindo nas provas de café, é que a qualidade está aumentando. O K Forte® está acentuando as qualidades e características próprias da bebida do meu café. Por exemplo, [o café de] Campos Altos tem uma coisa que eu chamo de um caramelo, tanto no aroma quanto no sabor da bebida, que é único daqui e é uma coisa maravilhosa e o K Forte acentua essa característica.”
O fato de ser livre de cloro é uma das características que faz com que o K Forte possa fornecer nutrientes ao solo sem trazer prejuízos para as suas propriedades físicas, reduzindo níveis de lixiviação e compactação, e para a microbiota.
Fertilizantes com alta concentração de cloro, como o KCl, que tem 47% desse elemento, reduzem a umidade do solo, o que aumenta a compactação. Além disso, o cloro tem um alto potencial biocida: estudos mostram que a aplicação de 100kg de KCl é o equivalente a desepejar 800 litros de água sanitária no solo.
Outro ponto destacado por Bruno Souza durante a conversa é a sua liberação gradual e efeito residual no solo. Isso reduz a necessidade de reaplicação, facilitando os processos e deixando o produtor mais despreocupado, na avaliação de Bruno:
“Uma das vantagens do K Forte® é que você faz uma aplicação só. Você aplica uma vez e esquece. Não tem que ficar preocupando se vai chover ou não, se vai lixiviar ou não, é uma benção.”
A redução da necessidade de reaplicação também traz redução de custos para o produtor. Falando sobre custos, Felipe Lemos ressalta que há competitividade de preços entre o K Forte® e o KCl, e que mesmo que o fertilizante da Verde fosse mais caro, haveria mais benefícios na sua utilização:
“Eu, como técnico, se o K Forte® custasse mais caro que o KCl, mesmo assim eu usaria por causa dos inúmeros benefícios que ele tem. Ele custando ponto a ponto, é uma vantagem e uma economia que o produtor tem. Enquanto tiver esses planos da Verde, ponto a ponto, mais barato, acho que é um presente para o produtor.”
A experiência de consultores como Felipe Lemos e produtores como Bruno Souza mostra que o K Forte® traz mais benefícios para a sua lavoura, aumentando a produção e a qualidade e reduzindo custos.
Semanalmente, a Verde promove o Encontro Com Gigantes, série de eventos on-line que discute temas relevantes do agronegócio. Confira a programação e faça sua inscrição pelo link: www.kforte.com.br/encontrocomgigantes
Felipe Lemos – Felipe Lemos é sócio-proprietário da AgroRex Soluções Agrícolas. É formado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal de Lavras e em Engenharia Agronômica e Manejo do Solo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Especialista em cafeicultura, Felipe Lemos tem experiência em consultoria e gestão tecnológica de culturas de café.
Bruno Souza – Bruno Souza é a 4ª geração de uma família que produz café em Minas Gerais desde meados do século XIX. Trabalhando com café desde os 16 anos, Bruno se tornou o 1º Q-Grader de café do Brasil. Também fundou a Academia do Café, espaço de treinamento e aprendizado técnico e profissional, além de laboratório de teste de qualidade de cafés. Os cafés especiais produzidos por Bruno Souza têm reconhecimento internacional. Bruno é um dos pioneiros na importação e comercialização dos cafés especiais brasileiros nos EUA. Iniciando em 2002, os cafés da fazenda Esperança hoje são referência no Estados Unidos, Holanda Inglaterra, Emirados Árabes e Dinamarca.