A biotecnologia nada mais é do que a ciência que, a partir de organismos vivos, cria produtos para melhorar nossa qualidade de vida, utilizando conhecimento acadêmico, experimentação e inovação.
No dia 23 de julho, o evento Encontro com Gigantes, promovido pela Verde, empresa que produz o fertilizante K Forte®, recebeu Fernando Prezzoto e Daniel Glat, para falar sobre os impactos da evolução da biotecnologia nas culturas de soja e milho.
A conversa pode ser vista na íntegra aqui:
Fernando Prezzoto é CEO da Sempre Sementes, empresa que fornece sementes de milho e utiliza pesquisas em genética e biotecnologia para que o agricultor tenha mais sucesso.
Ele destacou que biotecnologia não se resume só aos transgênicos, mas sim a todos os seres vivos (plantas). A empresa Sempre Sementes, que iniciou os trabalhos em 2008, tem o agricultor no centro de todas as decisões. Apesar da grande pressão do mercado e de empresas multinacionais do ramo:
“Essa pressão toda, com altíssimo nível de competição, nos levou a evoluir e a jogar bem o jogo e criar grandes produtos. E ao longo do tempo estamos nos desafiando a mais projetos além da cultura do milho”.
O CEO da Sempre Sementes relatou números referentes aos negócios de sementes de milho no Brasil, que atualmente chegam a R$ 7 bilhões por ano, e de insumos agrícolas, que gira em R$ 125 bilhões por ano.
“No contexto ligado à busca da independência tecnológica, nos últimos anos, estamos, cada vez mais, nos desafiando nas novas fronteiras da biotecnologia, que nada mais é do que biologia com a tecnologia.”
Prezzoto enfatizou que a Sempre Sementes está se dedicando, atualmente, e se envolvendo em outros tipos de programas de pesquisas. Ele explicou que a empresa acredita que futuramente existirão “super plantas”, com sua resposta de DNA modificadas, para que o uso dos defensivos, por exemplo, possa ser cada vez menor.
“Quando iniciamos o trabalho de pesquisa de milho, eram quase 5 anos para se obter uma linhagem de milho. Com o tempo, com alguns méritos, chegamos a 1 ano e pouco. Recentemente, conseguimos em 7 meses. E toda essa velocidade e esse empenho traz mais resultados para o agricultor”.
O desejo de Fernando Prezzoto é de que sejam criadas mais multinacionais no Brasil, com foco na biotecnologia e que levem essa inovação para o mundo inteiro. Sempre pensando em como impactar a vida do agricultor, com tomadas de decisões mais assertivas:
“Temos um mundo para desbravar, que é o dos microrganismos. Quanto será que a agricultura vai evoluir na próxima década, nos próximos 20 anos, só com os microrganismos que já estão aí? É só uma questão de entender e identificar os benefícios de cada um para cada cultura. Essa nova e moderna tecnologia, essa biotecnologia, de fato vai ajudar muito a agricultura”.
Daniel Glat, com 35 anos de experiência do agronegócio, sócio e diretor de operações da SeedCorp HO, empresa de sementes de soja e milho, focada na América Latina com forte presença no Brasil central, salientou que o campo é muito fértil para o uso das novas tecnologias:
“Com a evolução do melhoramento genético, com a biologia molecular, que gerou a biotecnologia, com o desenvolvimento das práticas, equipamentos de produção e tratamentos, a semente virou o centro dos produtos de insumos dos produtores. É a partir da semente que o produtor decide o que vai plantar e define os manejos”.
Semente, como definiu Glat, é uma combinação de germoplasma e biotecnologias embutidas. E que toda a parte digital, de satélite, de drones, comparações de imagens, técnicas de melhoramentos genéticos têm grande potencial para melhorar o conhecimento e a agricultura no país.
“Temos que ter consciência que surgem todos os dias novas tecnologias e nem todas vão dar certo. A grande dificuldade que se tem é escolher a melhor trilha. Não dá para jogar em todas, é preciso focar”.
Quando a biotecnologia surgiu, há 20 anos atrás, trouxe muitas promessas, segundo Glat. Mas nesses anos de pesquisas, nem todas foram cumpridas. Portanto, é preciso cautela.
“Eu vi muita ciência dar certo. E vi muita ciência não vingar. O desafio das empresas é saber escolher as tecnologias que vai perseguir”.
Para ele, o Brasil já faz hoje a agricultura mais técnica do mundo. Em outros países, comprovado pelo olhar do especialista, a agricultura só é feita em lugares com alta fertilidade.
“O que fazemos no Cerrado Brasileiro é um verdadeiro milagre. Nós fazemos agricultura em terras impróprias. Nós somos melhoradores do solo. Já somos um exemplo de biotecnologia para o mundo”.
Para saber mais sobre as empresas de Fernando e Daniel, acesse:
Sempre Sementes: https://www.sempre.agr.br/ e SeedCorp HO: http://www.seedcorpho.com/
Quer saber mais sobre os impactos da evolução da biotecnologia nas culturas de soja e milho? Confira o vídeo na íntegra!
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Fernando Prezzoto é o CEO da Sempre Sementes, empresa que fornece sementes de milho utilizando pesquisa em genética e biotecnologia para que o agricultor tenha mais sucesso. A experiência de Fernando Prezzoto no agronegócio vem de família, que produzia e comercializava sementes de soja. A partir de suas viagens pelo Brasil, Fernando viu o potencial para o potencial do milho.
À frente da Sempre Sementes, desenvolve programas que para aprimorar os números do campo, aumentando a produtividade e os rendimentos da lavoura do produtor. Fernando Prezzoto tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela University of California, Irvine (EUA), além formação em Scaling Entrepeneurial Ventures, pela Harvard Business School (EUA), e Innovation and Global Mindset pela Tel Aviv University (Israel).
Daniel Glat é Sócio e Diretor de Operações da SeedCorp HO, empresa de sementes de soja e milho focada na América Latina, mas com forte presença no Brasil central. Com 35 anos de experiência no agronegócio brasileiro e internacional, Daniel já trabalhou na Pioneer Sementes / Dupont Pioneer, onde atuou como Diretor Internarcional, trabalhando na matriz em Desmoines, Iowa (EUA) e foi responsável pelos negócios da Pioneer na América Latina, África e Ásia.
Além disso, Daniel tambem é produtor rural no estado do Tocantins onde planta soja e milho safrinha. Daniel Glat é formado em Engenharia Agronômica pela University of Arizona (EUA) e tem mestrado em Genética e Tecnologia em Sementes pela mesma instituição, além de especialização em Marketing pelo Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD), na França.