A cana-soca é o segundo corte da cana-de-açúcar, uma cultura semi-perene, e requer alguns cuidados para que a sua produtividade e rentabilidade seja otimizada e maximizada. Isso inclui um bom planejamento de nutrição, em especial com relação ao potássio, um nutriente altamente absorvido por essa cultura. Procurar por fontes livres de cloro pode ajudar o agricultor a enfrentar esse desafio.
A importância do potássio para a cana-soca
O potássio é o nutriente mais absorvido pela cana durante o seu processo de crescimento. No estudo Extração e exportação de nutrientes por variedades de cana-de-açúcar cultivadas sob irrigação plena, Emílio Cantídio Almeida de Oliveira e outros pesquisadores observaram que a extração de potássio pela cana-de-açúcar é 13 vezes maior que a de fósforo, por exemplo.
Assim, é preciso uma atenção especial com o potássio na hora de pensar o manejo nutricional da cana. Um fato que deve ser levado em conta neste momento é que a cultura da cana-de-açúcar é considerada uma cultura semi-perene, ou seja, ela tem um ciclo produtivo mais longo que as culturas anuais, mas que não é tão extenso quanto às culturas perenes.
Chama-se o primeiro corte da colheita de cana-planta e o segundo corte da colheita de cana- soca. As escolhas de fertilizantes de potássio podem ter um impacto direto na produtividade não somente da cana-planta, mas especialmente na cana-soca.
Um dos fatores que pode ter influência negativa é o uso de fontes de potássio para a cana que contém altos níveis de cloro.
Como o cloro pode afetar a cana-soca?
O cloro é um elemento que, por causa da sua toxidez, tem efeitos bastante negativos no solo e nas plantas quando está presente em grandes quantidades. No solo, por exemplo, ele altera parâmetros como a salinidade e tem um potencial biocida, o que prejudica a microbiota do solo.
Na cana-de-açúcar, o excesso de cloro pode prejudicar a produtividade da lavoura. No estudo Nutrição potássica em soqueira de cana-de-açúcar colhida sem queima, o pesquisador Hilário Júnior de Almeida avaliou os efeitos do uso do Cloreto de Potássio (KCl) na cultura da cana-de-açúcar.
Ele chama a atenção para o fato de que a toxidez do cloro, elemento que compõe 47% do Cloreto de Potássio, pode ser um fator limitante no crescimento e na produtividade de colmos da cana-de-açúcar. Além disso, a alta salinidade dessa fonte também teve influência no rendimento mais baixo da lavoura.
O Cloreto de Potássio (KCl) é uma fonte de potássio com elevado teor de cloro
Outro estudo, feito pela Verde em parceria com a Delta Sucroenergia, mostrou que o uso de o uso do Cloreto de Potássio em comparação com outra fonte livre de cloro reduziu o perfilhamento da cana-soca em 11,56%.
Assim, é importante para o agricultor avaliar como ele realiza a nutrição da lavoura de cana, em especial para que o rendimento da cana-soca não seja prejudicado. Utilizar fontes de nutrição que sejam livres de cloro é uma boa ferramenta para resolver esse problema, mas quais são essas fontes?
Existem fontes de potássio livres de cloro?
Fontes convencionais de potássio, como o cloreto de potássio, costumam ter concentrações mais de cloro e índices de salinidade mais altos. Entretanto, as pesquisas científicas vêm mostrando que existem outras possibilidades para que seja feita a nutrição com potássio sem esses malefícios.
O Siltito Glauconítico, por exemplo, é uma fonte de potássio que oferece à lavoura boas concentrações de potássio sem cloro. Além disso, ele também é livre de salinidade, o que traz mais benefícios para a lavoura.
Rico em glauconita, o Siltito Glauconítico ajuda a promover melhorias no solo, como o aumento da capacidade de retenção de água e nutrientes, redução da compactação, melhoria do aproveitamento do nitrogênio e criação de um microbioma mais saudável.
Outra vantagem do Siltito Glauconítico é que ele oferece também os benefícios do silício, um elemento bastante importante para a cultuar da cana-de-açúcar, que é uma planta acumuladora de silício. Isso ajuda a planta a lidar melhor com estresses hídricos e aumenta a resistência a pragas e doenças.
K Forte®: potássio sem cloro para a sua lavoura
O K Forte® é a tecnologia de nutrição com potássio desenvolvida pela Verde a partir do Siltito Glauconítico. Assim ele oferece a cultura de cana todos os benefícios do potássio, além de ter também os benefícios do silício e do magnésio. Isso com uma liberação progressiva.
Por causa da liberação progressiva, os nutrientes do K Forte® são disponibilizados mais lentamente no solo, garantindo que eles estejam disponíveis para as plantas durante todo o ciclo produtivo. Para a cana-soca, isso é positivo, uma vez que há um efeito residual que beneficia esse segundo corte da cana.
Por ter um baixo índice salino, ele também evita o parcelamento da aplicação, reduzindo as entradas na lavoura e otimizando os processos e custos de aplicação.
BAKS ®: os benefícios do potássio, do enxofre e do boro para a sua lavoura
Já o BAKS® é uma tecnologia de nutrição desenvolvida pela Verde que tem todos os benefícios do Siltito Glauconítico, mais a vantagem de oferecer à lavoura enxofre e boro.
A fonte do enxofre presente no BAKS® é o enxofre elementar micronizado que, graças à exclusiva tecnologia MicroS Technology consegue disponibilizar o nutriente da maneira mais eficiente para a plantação.
O boro presente no BAKS®, por sua vez, vem da ulexita. Essa fonte de boro é mais eficiente que outras fontes, como o ácido bórico, sendo também livre de lixiviação e com liberação gradual.
Com o BAKS®, o agricultor pode customizar o produto com outros nutrientes de acordo com as necessidades da sua lavoura. Em breve, também será possível acrescentar microrganismos ao BAKS®.
Maximize o potencial da lavoura com as tecnologias de nutrição da Verde!
Pensar as melhores maneiras de nutrir a cultura da cana-de-açúcar é importante para que a produtividade da lavoura seja alta não somente no primeiro corte, mas também na fase da cana-soca. Isso traz otimiza custos e traz mais rentabilidade para o agricultor.
Utilize as tecnologias de nutrição da Verde e maximize o potencial da sua lavoura!