O fosfato monoamônico, também conhecido pela sigla MAP, é um fertilizante mineral amplamente utilizado como fonte de fósforo e nitrogênio. Esses nutrientes representam dois dos três elementos mais requeridos pelas plantas e podem se tornar despesas onerosas para o agricultor dependendo da escolha do fertilizante. Entenda melhor o que é o MAP e quais são suas vantagens e limitações como adubo.
O que é o fosfato monoamônico (MAP)
O fosfato monoamônico (MAP) é um fertilizante granulado universal de liberação rápida obtido por meio do tratamento da amônia com ácido fosfórico. O processo também resulta em outro insumo agrícola, o fosfato diamônico (DAP).
Esquema da produção de fosfatos de amônio (MAP/DAP). Fonte: Esquema da produção de fosfatos de amônio (MAP/DAP). (Fonte: DIAS e LAJOLO, 2010)
A principal diferença entre os dois insumos é que o MAP possui um menor teor de amônia do que o DAP, conferindo a ele entre 10 a 12% de nitrogênio amoniacal, além de 50 a 54% de fósforo e um pH mais ácido.
O nitrogênio é, geralmente, o macronutriente mais requerido pelas plantas, sendo indispensável para o desenvolvimento e crescimento vegetativo e radicular. É um elemento altamente mobilizável no solo, que faz com que a forma amoniacal do nitrogênio (NH4+) seja muito suscetível a perdas pelos processos de lixiviação e volatilização.
Além da ser muito móvel no solo, o nitrogênio também apresenta uma alta mobilidade já dentro das plantas. Isso faz com que os sintomas de deficiência desse nutriente geralmente se manifestem nas folhas mais velhas das plantas, com o seu amarelecimento (um processo conhecido como clorose).
O outro elemento também presente no MAP é o fósforo, de maneira geral o segundo macronutriente mais requerido e responsável por desempenhar o papel estrutural e de síntese de energia química nas plantas.
O fósforo é considerado um elemento pouco móvel no solo, por apresentar uma grande afinidade com os óxidos de ferro e de alumínio muito abundantes em solos tropicais. Essa característica faz com o ele fique retido na fração sólida do solo e tenha dificuldade para ser disponibilizado para planta.
Dentro da planta possui um comportamento oposto, sendo altamente móvel. Dessa forma, os sintomas de deficiência vão se manifestar em folhas mais velhas com o surgimento de uma pigmentação arroxeada, que pode evoluir para eventual necrose e queda das folhas.
Nesse contexto, como é o uso do MAP na agricultura?
O uso do MAP na agricultura
O MAP é um fertilizante mineral que supre de forma rápida as demandas nutricionais da lavoura de nitrogênio e principalmente fósforo. Além disso, com o avanço das tecnologias na produção de fertilizantes, novas tecnologias de nutrição agrícola têm surgido que potencializam os efeitos positivos desse fertilizante.
É o caso da linha BAKS®, que tem diversas versões adequadas para as necessidades de diferentes culturas, com algumas que incluem o MAP como fonte de nitrogênio.
O BAKS® tem uma linha de fertilizantes com diferentes versões para atender às necessidades nutricionais das plantas
Além disso, o BAKS® também conta com tecnologias exclusivas, desenvolvidas juntamente com instituições de pesquisa renomadas. Uma delas é a N Keeper, que otimiza a adubação nitrogenada ao reduzir as perdas desse nutriente por volatilização e lixiviação.
Assim, o manejo do nitrogênio e de outros nutrientes essenciais para as plantas é potencializado!