Por que utilizar o ácido tartárico na análise de solo? - Por que utilizar o acido tartarico na analise de solo

Por que utilizar o ácido tartárico na análise de solo?

A análise de solo é uma ferramenta indispensável para o manejo agrícola, pois fornece informações cruciais sobre a nutrição do solo e a eficácia de ações como a adubação. Nesse contexto, o uso de métodos e extratores adequados é vital para garantir resultados precisos e úteis. Entre os extratores disponíveis, o ácido tartárico vem se destacando como uma solução promissora, especialmente para fertilizantes de liberação gradual. Entenda mais sobre as vantagens do uso do ácido tartárico na análise de solo!

O que são os extratores na análise de solo?

A análise de solo é uma ferramenta valiosa para que o agricultor consiga compreender o estado nutricional do solo. Por sua vez, isso ajuda não somente a planejar ações como a adubação adequada, mas também avaliar a efetividade dessas ações

Nesse contexto, a análise de solo é realizada em laboratórios especializados, utilizando substâncias conhecidas como extratores. Mas, o que são os extratores e como eles afetam os resultados da análise de solo?

Em resumo, os extratores utilizados em uma análise de solo são soluções ou conjuntos de soluções químicas que possuem a capacidade de solubilizar os nutrientes presentes nas amostras.

Com isso, eles simulam o que as plantas conseguiriam extrair do solo durante seu desenvolvimento.

Vale notar que existe uma variada gama de extratores nesse processo. No contexto dos laboratórios de análise de solo brasileiros, os extratores mais comumente utilizados são o Mehlich-1 (M-1), o Mehlich-3 (M-3) e a resina de troca iônica.

No entanto, que cada tipo de extrator utilizado na análise de solo tem suas vantagens e limitações para a compreensão do estado de fertilidade do solo. É aqui que é importante considerar também o uso de outros extratores além dos já citados.

É o caso do ácido tartárico. Essa substância é um ácido orgânico e fraco, que está presente em exsudados radiculares que se concentram na ponta das raízes vegetais.

Assim, o uso do ácido tartárico na análise de solo consegue realizar o propósito dessa ferramenta no manejo, que é o de fazer uma simulação eficaz da extração de nutrientes pela planta durante os seus processos de crescimento.

Mas, quais são as vantagens de se fazer o uso ácido tartárico na análise do solo? Em que contextos isso pode ajudar a essa ferramenta a ser mais eficaz?

As vantagens do uso do ácido tartárico na análise de solo

Os fertilizantes convencionalmente na agricultura, como o cloreto de potássio (KCl), costumam ter uma disponibilização mais imediata dos seus nutrientes. Em determinados contextos, isso é vantajoso para o manejo.

Todavia, os chamados fertilizantes de disponibilização gradual também têm grandes vantagens para a adubação das lavouras, principalmente considerando as condições da agricultura tropical e dos solos brasileiros.

Por exemplo, eles são menos suscetíveis à lixiviação e conseguem ter um efeito residual duradouro no solo. Assim, eles ajudam a construir a fertilidade da propriedade agrícola e inclusive valorizam o investimento do agricultor.

O uso de fertilizantes com disponibilização gradual traz mais vantagens para o manejo

Cabe ressaltar que diversos estudos têm apontado como esses outros tipos de fontes de nutrição agrícola podem favorecer o manejo nutricional.

É o caso da pesquisa Using Soil Tests to Evaluate Plant Availability of Potassium in Soils de Michale J. Bell e outros pesquisadores, que faz parte livro Improving Potassium Recommendations for Agricultural Crops.

No entanto, os extratores que são mais utilizados nos laboratórios muitas vezes acabam não conseguindo medir a eficácia desse tipo de fertilizantes.

Por isso, pesquisadores como Michael J. Bell e seus colegas têm chamado a atenção para a necessidade de considerar o uso diferentes extratores.

Isso inclui o ácido tartárico. Entre as vantagens que o uso do ácido tartárico na análise de solo oferece quando comparado a métodos mais tradicionais, destaca-se justamente uma maior precisão na análise de fertilizantes de disponibilização gradual.

Nesse contexto, os fertilizantes da Verde Agritech, que têm essa característica, conseguem ser mais bem avaliados com o uso do ácido tartárico na análise de solo.

Como o uso do ácido tartárico na análise de solo favorece a eficácia dessa ferramenta?

Os fertilizantes da Verde Agritech, como o KFORTE®, do BAKS®, do YBA® e o MONDÉ®, entre outros, foram desenvolvidos pensando nas condições da agricultura tropical do Brasil.

Por isso, eles têm diversas tecnologias exclusivas e inovadoras, que permitem que eles tenham um fator de eficiência dos seus nutrientes otimizado nesse contexto. Isso inclui ter uma disponibilização.

E, como já notado, isso traz vantagens que ajudam a construir e manter a fertilidade do solo.

Levando em consideração as questões da análise de solo e dos extratores utilizados nesse procedimento, a Verde Agritech também desenvolveu um método que utiliza o ácido tartárico.

Esse método utiliza uma solução extratora de ácido tartárico a 5% + fluoreto de sódio 0,5% na relação 1:500 e é aprovado pelo MAPA.

Com o objetivo de determinar o melhor extrator e medir a disponibilidade do K2O (potássio) dos fertilizantes da Verde Agritech,  foi realizado um estudo de correlação entre a produtividade e a dose de K2O.

A pesquisa foi conduzida pela Dra. Eliana Paula Fernandes Brasil, na Universidade Federal de Goiás (UFG) e foi intitulada Chemical Extractors to Assess Potassium Availability in Glauconitic Siltstone.

Os resultados apontaram que os teste mais bem-sucedidos foram justamente os que utilizaram o ácido tartárico na análise de solo.

Correlação entre os teores totais de K2O pelo método MAPA 8.2.4.2 em relação à produtividade

Correlação entre os teores totais de K2O pelo método MAPA 8.2.4.2 em relação à produtividade (kg ha-1) de grãos acumulado em milho e feijão no município de Quirinópolis (GO) (Fonte: Brasil et al., 2020)

Correlação entre os teores totais de K2O pelo método que utiliza a solução extratora de ácido tartárico a 5% + fluoreto de sódio 0,5% na relação 1:500, em relação à produtividade

Correlação entre os teores totais de K2O pelo método que utiliza a solução extratora de ácido tartárico a 5% + fluoreto de sódio 0,5% na relação 1:500, em relação à produtividade (kg ha-1) de grãos acumulado em milho e feijão no município de Quirinópolis (GO) (Fonte: Brasil et al., 2020)

Assim, ao utilizar as soluções de nutrição da Verde Agritech no manejo nutricional, é importante que o agricultor esteja atento para mensurar adequadamente a sua eficácia.

Além de seguir recomendações como a coleta adequada das amostras, por exemplo, é crucial implementar o uso do ácido tartárico da análise de solo.

Isso porque, como já notado, esse extrator traz uma visão mais apurada da disponibilização dos nutrientes dos fertilizantes da Verde Agritech.

Nesse contexto procurar laboratórios que sejam aptos para utilizar o ácido tartárico na análise de solo é uma ação crucial.

Entender o que são os diferentes extratores e utilizar os mais adequados na análise de solo favorece o manejo

Em síntese, adotar métodos adequados para análise de solo é mais do que uma etapa técnica do manejo agrícola. É, na verdade, uma estratégia crucial para o sucesso da atividade agrícola.

Aqui, o uso do ácido tartárico na análise de solo como extrator destaca-se como uma solução eficaz para avaliar a condição nutricional do solo quando fertilizantes de liberação gradual estão em uso.

Nesse contexto, fertilizantes que possuem essa característica, como os da Verde Agritech, podem trazer mais vantagens, principalmente pensando em contextos como os da agricultura tropical brasileira.

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