Pesquisa Mostra Que Café Cultivado Com Cloreto De Potássio Contém Altos Níveis De Cloro - Shutterstock 521280409 5E582281Bac30

Pesquisa mostra que café cultivado com Cloreto de Potássio contém altos níveis de cloro

Você provavelmente já tomou uma boa xícara de café hoje, não é mesmo? Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café, o consumo médio anual de café do brasileiro é de 839 xícaras por pessoa. O grande problema é que você pode estar ingerindo uma grande quantidade de cloretos junto com o seu cafezinho. Descubra mais sobre isso e entenda o que a adubação tem a ver com esse assunto!

Como o cultivo influencia a bebida do café?

Além da sua grande importância para o agronegócio do Brasil, o café faz parte da cultura brasileira. Boa parte da população do país não começa o dia sem tomar aquela boa xícara de café.De Acordo Com A Associação Brasileira Da Indústria Do Café (Abic), O Brasileiro Consome 839 Xícaras De Café Por Ano

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o brasileiro consome 839 xícaras de café por ano.

Mas, além da bebida revigorante, o que o consumidor pode estar ingerindo ao beber o seu café?

Uma análise do laboratório CBO Análises Laboratoriais apontou que a bebida preparada com café cultivado com o K Forte®, fertilizante multinutriente produzido pela Verde Agritech, tem 71% a menos de cloretos em comparação com a bebida preparada com café cultivado com fertilizantes que contém cloro em sua composição, como o Cloreto de Potássio (KCl).

O estudo teve início em 2018 e os resultados foram entregues no final de 2019.

Para realizar a análise, o laboratório testou uma amostra de café cultivado com K Forte®, utilizado na produção do café produzido pela Academia do Café, fundada por Bruno Souza e que é uma das empresas referência no plantio, venda e preparação de cafés especiais do Brasil.

Também foi analisada uma amostra de uma marca popular de cafés no país, cultivada com fertilizantes com alto teor de cloro.

Os resultados mostraram que a concentração de cloretos totais no pó de café, antes do preparo da bebida, foi quase 73% menor no café cultivado com K Forte®.O Cultivo Do Café Com O K Forte® Reduziu O Teor De Cloretos.

O cultivo do café com o K Forte® reduziu o teor de cloretos.

Depois da bebida preparada, os resultados foram semelhantes: a concentração de cloretos na bebida feita com o café cultivado com K Forte® foi 71% menor do que na marca popular. Mas, o que isso significa?

A quantidade maior de cloretos tanto no pó quanto na bebida indica que o uso de fertilizantes com cloro faz com que ele seja absorvido pelos grãos.

O KCl é o principal fertilizante utilizado como fonte de potássio por cafeicultores brasileiros. No entanto, ao contrário do K Forte®, o Cloreto de Potássio tem uma alta concentração de cloro em sua composição:  aproximadamente 47% dele é formado por esse elemento, sob a forma do ânion Cl.O Cloreto De Potássio Tem Uma Grande Quantidade De Cloro Em Sua Composição

O Cloreto de Potássio tem uma grande quantidade de cloro em sua composição.

De acordo com a Associação Nacional Para a Difusão de Adubos (ANDA), o Brasil utiliza 10 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio para fornecer potássio às plantações por ano. Com isso, são cerca de quatro milhões de toneladas de cloro no solo agrícola brasileiro, anualmente.

E parte desse cloro acaba indo parar no café, como demonstra o estudo da CBO Análises Laboratoriais. Mas, quais são as consequências disso?

O cloro em excesso prejudica a produtividade e qualidade do café

Os efeitos do excesso de cloro podem ser bastante prejudiciais para a qualidade do café. Desde problemas de crescimento e desenvolvimento dos pés de café até parâmetros de qualidade da bebida.

No artigo Toxidez de Cloro em Mudas de Café Arábica Cultivadas em Vasos, o Dr. Cesar Abel Krohling e outros pesquisadores mostram que pés de café expostos a uma grande quantidade de cloro apresentam necrose nas folhas e outros tecidos. A consequência disso é a queda da produtividade da lavoura.

Mas não é somente a produtividade do café que é afetada pelo excesso de cloro. No estudo Qualidade de grãos de café beneficiados em resposta à adubação potássica, o Doutor em Ciência do Solo, Enilson de Barros Silva demonstra a interferência do cloro na atividade de uma enzima chamada polifenoloxidase.

A atividade da polifenoloxidase está significativamente ligada à qualidade do café: quanto menor a atividade da enzima, pior a qualidade da bebida.

É o que escreve a Doutora em Nutrição de Solos pela Universidade de São Paulo, Hermínia Emilia Prieto Martinez, juntamente com outros pesquisadores, no artigo Nutrição mineral do cafeeiro e qualidade da bebida.

Sobre os efeitos negativos do uso de cloro na produção de cafés de qualidade e como o uso do K Forte® minimiza esses malefícios, Bruno Souza, o 1º Q-Grader do Brasil e fundador da Academia do Café nota:

“Se você pensar a quantidade de cloro que você coloca [no solo] com o Cloreto de potássio, no efeito que esse cloro vai ter no processamento do café, eu acho que o uso do K Forte® traz uma melhora na qualidade da bebida.”

Entretanto, vale notar que o excesso de cloro não afeta somente a cafeicultura.

Os efeitos prejudiciais do excesso de cloro vão além do café

Os malefícios do excesso de cloro na agricultura vão além da cultura do café. Por exemplo, um dos efeitos causados pela alta concentração desse elemento é a compactação do solo.

Isso acontece porque o cloro diminui a umidade do solo, reduzindo a sua capacidade de manter os microporos que garantem que haja espaço entre suas partículas. Isso traz problemas para o desenvolvimento das raízes e aeração do solo.

O professor de Geologia e Ciência Agrícola da Universidade de Illinois, nos EUA, Dr. Timothy Ellsworth, juntamente com outros pesquisadores, diz no estudo The Potassium paradox: Implications for soil fertility, crop production and human health:

“O valor estabilizador do KCl há muito tempo é reconhecido na construção de pavimentos e fundações impermeáveis. Infelizmente, as consequências agronômicas [dessa compactação e impermeabilidade] incluem a perda de CTC (Capacidade de Troca Catiônica) e baixa CRA (Capacidade de Retenção de Água), o que não traz crescimento e produtividade da lavoura”.

Além disso, o uso intenso de fertilizantes como o KCl, que tem alto teor salino (cerca de 116%), aumenta a salinidade (acúmulo de sais minerais) e a acidificação (diminuição do pH) do solo. Isso causa estresse hídrico nas plantas e queda na produtividade.

O cloro também mata os microrganismos que compõem a microbiota do solo. Esses microrganismos estabelecem relações importantes com as plantas, que contribuem tanto para seu melhor desenvolvimento quanto para que elas desenvolvam mecanismos naturais de proteção contra pragas e doenças. Sobre isso, Bruno Souza nota:

“O remédio está matando o paciente. É preciso reavaliar o que a gente está colocando no solo, o que realmente é importante. Quanto menos químicos a gente puder usar é melhor, principalmente químicos que provocam a morte de alguma coisa.”

Então, como contornar os problemas do excesso de cloro e ter melhores resultados?

A inovação é a chave para melhores resultados

Os resultados da pesquisa com o café cultivado com o K Forte® pela Academia do Café mostram como Bruno Souza é um produtor preocupado em inovar para garantir a qualidade dos seus produtos.

Bruno foi o primeiro brasileiro a receber a certificação de Q-Grader, que é dada a profissionais de classificação e degustação de cafés. Ele também é fundador da Academia do Café, espaço voltado para o ensino técnico e profissional, e laboratório de teste de qualidade de cafés.

Desde 2016, Bruno Souza utiliza o K Forte® na adubação dos cafeeiros que cultiva. A primeira experiência do renomado produtor com o fertilizante multinutriente da Verde Agritech foi feita através da aplicação em uma pequena área.

Após aprovar os resultados, Bruno aumentou o uso do K Forte® e hoje aduba 100% da área de produção com o fertilizante da Verde Agritech:

“Houve um aumento do tamanho da peneira e o café está um café extremamente doce, melhorou a qualidade nesses três anos que eu estou usando”, diz Bruno Souza, sobre as melhorias percebidas desde que começou a utilizar o K Forte®.

Outra percepção do produtor foi o aumento na porcentagem da produção com alta pontuação na escala da Metodologia de Avaliação Sensorial da SCA (Specialty Coffee Association).

Mas, por que o K Forte® ajudou a trazer essas melhorias?

Um fertilizante sem cloro e rico em glauconita

O K Forte® é um fertilizante livre de cloro. Assim, os efeitos prejudiciais do excesso desse elemento para as plantas e também para o solo são evitados.

Além disso, graças à sua matéria-prima nacional, o K Forte® é multinutriente: ele é fonte de potássio, silício, magnésio e manganês. Essa mesma matéria-prima ainda é rica em glauconita.

O uso desse mineral de cor esverdeada é reconhecido na atividade agrícola de países como os Estados Unidos, onde a glauconita é conhecida como greensand e utilizada como fertilizante acontece desde 1760.

A glauconita melhora a estrutura do solo, trazendo muitos benefícios. É o que escreve o Dr. John Tedrow, pesquisador da Rutgers, The State Universty of New Jersey, escreve no artigo Greensand and Greensand Soils of New Jersey: A Review:

“Os efeitos benéficos da glauconita no solo parecem estar proximamente relacionados a uma combinação de fatores, como ter uma alta capacidade de absorção de nutrientes do solo e uma capacidade de retenção de umidade relativamente alta.”

Isso acontece graças à estrutura física da glauconita. Além disso, as propriedades físico-químicas fazem com que a glauconita melhorem a capacidade de troca catiônica do solo, ajudando, por exemplo, a melhorar a eficiência da adubação nitrogenada.Graças À Sua Estrutura Física, Que Possibilita Trocas Catiônicas, A Glauconita Ajuda A Reduzir A Lixiviação E A Volatilização Do Amônio

Graças à sua estrutura física, que possibilita trocas catiônicas, a glauconita ajuda a reduzir a lixiviação e a volatilização do amônio. (Fonte: Débora Moreira)

O K Forte® traz bons resultados não somente para o café, mas todas as culturas

Como mostrado pelo estudo laboratório CBO Análises Laboratoriais e pela experiência de Bruno Souza trouxe bons resultados para o cultivo do café.

Todavia, graças às tecnologias exclusivas utilizadas pela Verde Agritech e à sua matéria-prima rica em glauconita, o K Forte® favorece não somente o café, mas também todas as culturas agrícolas!

Para mais informações sobre o K Forte® e como comprar, acesse o link: https://lp.kforte.com.br

Compartilhe esta publicação