Qual O Melhor Adubo Para Café?

Qual o melhor adubo para café?

A escolha do melhor adubo para café ainda é um desafio para muitos agricultores, uma vez que essa cultura apresenta uma grande variação das suas exigências nutricionais em seus diferentes estádios de desenvolvimento e produção. Entenda o que é preciso considerar na hora de escolher o melhor adubo para café e quais são as melhores opções disponíveis no mercado! 

O que considerar para fazer a adubação correta do café?

O café é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, estando entre as culturas mais exportadas pelo país e contribuindo significativamente para o balanço comercial agrícola brasileiro. 

Em 2022, um ano de bienalidade positiva, o Brasil colheu e beneficiou mais de 50 milhões de sacas de café em uma área um pouco superior a 2 milhões de hectares. Sendo também observada uma tendência de aumento de produtividade com relação as safras anteriores. 

Entretanto, esse aumento de produção e produtividade não vem sem um custo para as áreas agrícolas. 

De forma geral, quanto maior é o potencial produtivo de uma cultura, mais recursos ela vai exigir do ambiente agrícola.  

Um desses recursos são os nutrientes do solo, que acabam sendo parcialmente exportados das lavouras a cada nova safra ou renovação dos cafezais. 

Com isso, as áreas de plantio de café podem ao longo do tempo ter a sua fertilidade reduzida e, consequentemente, podem impactar negativamente na produção e qualidade das próximas safras. 

Portanto, a escolha do melhor adubo para café por fazer toda a diferença para manter a alta performance dos cafezais. 

Para escolher o melhor adubo para café, é preciso considerar diferentes aspectos relacionados ao agroecossistema e ao próprio ciclo da cultura. 

Como o café se trata de uma cultura de ciclo longo e que passa por anos de bienalidade positiva e negativa, existe uma variação considerável na sua produtividade, e consequentemente, nos nutrientes exigidos ao longo do seu ciclo vegetativo e produtivo. 

A bienalidade do café pode ser caracterizada como um fenômeno que gera flutuações na produtividade em anos consecutivos. 

Esse fenômeno é mais intenso principalmente em plantas cultivadas a sol pleno, já que nos anos de bienalidade positiva, existe um carreamento das reservas das plantas para frutificação, em detrimento do crescimento vegetativo dos ramos, reduzindo a área produtiva no próximo ano (bienalidade negativa). 

Por isso, ela deve ser considerada para o efeito de cálculo da faixa de produtividade e consequentemente das dosagens dos diferentes tipos de adubos para café. 

Antônio Carlos Ribeiro e os demais autores do livro 5ª Aproximação recomendam que a determinação da faixa de produtividade seja feita de duas formas diferentes. 

Se a produtividade esperada do ano em que se está trabalhando for inferior à metade daquela obtida no ano anterior (de alta), determina-se a faixa de produtividade como sendo a média entre as duas. 

Já nos casos em que não houver produção, como é o caso das lavouras em formação ou ainda que tenham sofrido um processo de poda, a faixa de produtividade a ser considerada para o cálculo da adubação deve ser de fato a esperada. 

Ao atenuar o efeito da bienalidade na determinação da faixa de produtividade, é possível alcançar um bom equilíbrio nutricional na planta. 

Além da bienalidade do café, o agricultor também deve considerar a fase de desenvolvimento da cultura em seus diferentes talhões e, a partir daí, determinar o melhor adubo para café. 

Qual adubação correta para o café por fase de desenvolvimento?

Na fase de plantio ou renovação do cafezal, os maiores cuidados recaem na correção e adubação do solo, de forma a promover uma melhor disponibilidade de nutrientes para as plantas, não só a curto prazo, mas como também a longo prazo. 

Para isso, o uso de fontes de nutrientes de liberação progressiva e com longo efeito residual podem garantir um melhor equilíbrio entre a taxa de disponibilização de nutrientes pelo adubo para café e a taxa de absorção de nutrientes pelas plantas. 

Nessa época, também é importante que o agricultor procure incorporar em profundidade nutrientes pouco móveis no solo, como o fósforo. 

Para isso, ele pode fazer tanto o uso de implementos agrícolas especializados, quanto de microrganismos solubilizadores de fosfato que, naturalmente, irão liberar as reservas de fósforo do solo. 

Um dos principais gêneros de microrganismos que exibe uma forte habilidade para solubilizar formas pouco disponíveis de fósforo no solo é o gênero Bacillus.

No artigo Growth promotion ability of phosphatesolubilizing bacteria from the soybean rhizosphere under maize–soybean intercropping systems, Chun Song e outros pesquisadores observaram que o Bacillus aryabhattai, por exemplo, apresenta essa habilidade de solubilização de nutrientes. 

Já na fase de formação dos cafezais, o agricultor deve estar se atentando a escolha de adubos para o café que forneçam os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea das plantas. 

Dois nutrientes considerados chaves nessa fase são o nitrogênio e o boro. 

Enquanto o nitrogênio é considerado um importante componente estrutural das plantas, participando da formação das proteínas, aminoácidos e outras moléculas orgânicas que compõem as células vegetais, o boro é essencial para o promover o enraizamento das plantas. 

O processo de enraizamento das plantas geralmente coordenado pela síntese ácido indolacético (AIA), um hormônio vegetal. E a produção dele, por sua vez, é regulada pela AIA-oxidase, uma enzima que depende de bons teores de boro. 

É o que explicam Mohamed S. Elmongy e outros pesquisadores, no artigo Root Development Enhanced by Using Indole-3-butyric Acid and Naphthalene Acetic Acid and Associated Biochemical Changes of In Vitro Azalea Microshoots. 

Dessa forma, o uso de fontes ricas em boro e nitrogênio são boas alternativas de adubo para café durante a sua fase de desenvolvimento vegetativo. 

Entretanto, vale-se ressaltar que, especialmente no caso do nitrogênio, o agricultor deve sempre estar em busca de fontes menos suscetíveis a sofrer perdas de nutrientes por volatilização e lixiviação. 

Por fim, os anos de produção de café correspondem ao período de maior exigência nutricional do cafeeiro. Isso porque, nessa fase, as plantas de café passam a destinar a maior parte das suas reservas para a produção dos frutos. 

Nessa fase, usualmente, as recomendações de uso de adubo para café levam em consideração a extração dos nutrientes pelas plantas, em função da expectativa da carga pendente, e as características de fertilidade do solo. 

Isso buscando garantir que as plantas de café tenham uma boa disponibilidade de nutrientes no solo para alcançar uma elevada produtividade. 

Contudo, além disso, o agricultor também deve estar atento aos fertilizantes escolhidos para assegurar não somente uma boa produtividade, mas como também a boa qualidade do café. 

No artigo Nutrição mineral do cafeeiro e qualidade da bebida, a doutora em Nutrição de Solos Hermínia Emília Prieto Martinez, junto a outros pesquisadores, descreve que um dos principais indicadores que o agricultor pode estar utilizando para assegurar a boa qualidade do café é a atividade da enzima polifenoloxidase. 

A polifenoloxidase, também conhecida pela sigla PPO, é uma enzima que faz parte de um grupo de substâncias conhecidas como compostos fenólicos. E ela atua tanto no controle de fitopatógenos, insetos e nematoides no café, quanto na sua qualidade. 

Dentro do contexto da adubação do café, um dos principais fatores que podem interferir no nível de atividade da polifenoloxidase é a presença de cloro no solo, que pode ser introduzido pelo uso de alguns fertilizantes, como o Cloreto de Potássio (KCl) 

Diversos estudos tem demonstrado o cloro exerce uma ação inibitória na atividade da polifenoloxidase e, consequentemente, podendo levar a redução da qualidade do café. 

Sendo assim, é importante que o agricultor busque por alternativas de adubo para café que sejam livres de cloro para melhorar a qualidade dos seus grãos e, assim, obter uma boa valorização das sacas de café no mercado ou ainda permitir a aquisição de prêmios em concursos que irão valorizar ainda mais o seu produto. 

Um estudo que mostra essa relação entre os benefícios do uso de adubo para café sem cloro e a melhoria da atividade da PPO já foi conduzido na região do Triângulo Mineiro. 

Nele foram comparadas duas fontes de nutrientes: o K Forte®, um fertilizante multinutriente livre de cloro produzido pela Verde Agritech, e o KCl, um fertilizante potássico rico em cloro. 

Os resultados indicaram que os pés de café nutridos com K Forte® tiveram uma maior atividade da enzima polifenoloxidase que os pés de café que receberam KCl ou do grupo testemunha, com diferença estatística significativa.  

Assim, a pesquisa mostrou que o uso do K Forte®, além de fornecer de forma progressiva potássio, silício, magnésio e manganês ao solo, melhorou a atividade da PPO e resultou em uma bebida de mais qualidade.  

O engenheiro agrônomo e agricultor Hélio da Silva Júnior, usa o K Forte® há quatro anos para o cultivo do café, percebeu uma melhoria na qualidade da bebida que o ajudou a conquistar uma premiação como café especial.

Dessa forma, o K Forte® e outros fertilizantes produzidos pela Verde Agritech tem se mostrado uma alternativa muito interessante para os cafeicultores que desejam alcançar a boa produtividade e qualidade do café. 

O K Forte® e outros fertilizantes produzidos pela Verde Agritech são uma excelente opção de adubo para café

Em resumo, o café, assim como outras culturas, depende de uma boa disponibilidade de nutrientes no solo para produzir de qualidade e em quantidades adequadas. Entretanto, visto as diferentes fases de desenvolvimento dessa cultura, o agricultor deve estar sempre atento a essa variação de exigência nutricional do café ao longo do seu ciclo produtivo. 

Apesar de cada fase apresentar suas particularidades quanto a nutrição de plantas, o agricultor pode buscar por algumas características básicas das fontes de nutrientes, para escolher o melhor adubo para café. Essas características incluem: 

  • Apresentar uma liberação progressiva de nutrientes e um longo efeito residual; 
  • Ser pouco susceptível a sofrer perdas de nutrientes por lixiviação e volatilização; 
  • Ser livre de cloro e de outras substâncias que podem comprometer a qualidade do café. 

Todas essas características podem ser encontradas nos fertilizantes multinutrientes produzidos pela Verde Agritech, como o K Forte®,o BAKS®e o K Forte Boro, tornando-os assim, uma excelente opção de adubo para café! 

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